Durante a reunião com o orientador foram abordados vários tópicos, a explicar a baixo, desde a definição final de algumas tecnologias a descrever no documento viabilidade técnica até a uma nova possibilidade de alteração de hardware da superfície touch.
Primeiro foi discutida a arquitetura de todo o sistema de localização, a fim de decidirmos, de forma definitiva, qual a tecnologia wireless a utilizar e de que forma a implementar. Decidimos então utilizar a tecnologia Bluetooth por vários motivos: as pulseiras emissoras de sinal Bluetooth têm um custo baixo e são facilmente acessíveis; existe um Web service que permite monitorização dos pontos de acesso Bluetooth; e há a possibilidade de incorporar um access point Bluetooth com IP e wi-fi.
De seguida discutimos de que forma iria ser feita o cálculo da distância das crianças aos pontos de acesso. Decidimos utilizar a medida RSSI (Received Signal Strenght Indicator), uma vez que como os pontos de acesso vão estar afastados entre 5 e 10 metros entre si, vão existir grandes variações na potência do sinal. Não achamos necessária a utilização de cálculos através de algoritmos e de triangulação de sinal pois os vários pontos de acesso vão ser colocados em corredores e não em espaços 100% fechados, pelo que basta saber se a criança já passou por esse ponto ou não, não sendo necessário saber exatamente se se encontra a 2 ou a 5 metros desse ponto de acesso.
http://en.wikipedia.org/wiki/Received_si
A fim de se saber precisamente quem é o responsável por cada criança vai ser necessário criar uma pequena base de dados em que estejam presentes os códigos Bluetooth das pulseiras e dados simples do responsável pela criança (número de telefone e nome). A base de dados necessita de ser simples para os pais/responsáveis introduzirem os seus dados para facilitar a adesão ao serviço. Como tal pensou-se como funcionalidade a incluir, num sistema de leitura do Cartão de Cidadão para um acesso mais fácil e rápido aos dados do pai/responsável.
Em relação ao suporte touch foi decidido que iria ser utilizada a mesa touch, em vez de outras tecnologias como por exemplo kinect (como será justificado num post seguinte), uma vez que é o mais indicado para o nosso projeto. No entanto é necessário que a mesa esteja na posição vertical e na altura indicada para uma correta utilização por parte do utilizador. Como tal foi necessário restringir o público-alvo para dos 3 aos 4 anos de idade, assunto a explicar num seguinte post.
Surgiu também a ideia de modificar a estrutura touch e criar uma espécie de iglu, com uma superfície touch de 180º, de forma a que fosse mais envolvente para o utilizador. Como inspiração tivemos um projeto que criou uma mesa touch curva:
http://www.youtube.com/watch?v=5VNTPwVvL
http://hci.rwth-aachen.de/benddesk
Discutiu-se a possibilidade de incluir um serviço de envio de SMS como notificação para os pais/responsáveis pelas crianças, como alternativa à aplicação Android, ou seja, não como substituição mas como alternativa para quem não possua dispositivos com o sistema operativo Android.
Por fim, foi também abordada a questão de no sistema, existirem 3 câmaras de vídeo wireless para streaming de vídeo para a aplicação Android, de forma que o utilizador da aplicação possa escolher que visão do espaço pretende visualizar.
Como objectivos para a próxima reunião temos:
- Ver os materiais utilizados no projeto DeCA touch
- Procurar câmaras IP wi-fi e o cartão SD com wi-fi
- Atualizar a lista de materiais
- Pesquisar sobre a existência de pontos de acesso Bluetooth com wi-fi
- Fazer testes na mesa touch de forma a testar a interação com a mesma